Balsa da Medusa (em francês: Le Radeau de la Méduse) é uma pintura a óleo executada entre 1818 e 1819 pelo pintor da época do romantismo e litógrafo Théodore Géricault (1791–1824). Está exposta no Museu do Louvre, Paris, e é considerada um ícone da pintura ocidental.

Obcecado pelo naufrágio da Fragata de Medusa, que inspirou a obra, Géricault chegou a entrevistar sobreviventes, alguns deles forçados ao canibalismo na tragédia. Entre os passageiros que teve contato, estavam o engenheiro Alexandre Corréard (que também havia participado da construção da balsa) e o médico cirurgião Jean-Baptiste-Henri Savigny.
O Fragata havia partido da França, e navegava em direção a Senegal, na África, com intenções de colonização do país. Relatos da época afirmam que Géricault teria tido a inspiração para o quadro a partir de uma notícia sobre o naufrágio, ocorrido em 1816. A pintura representa o momento logo após a embarcação começar a afundar, em que a tripulação e os passageiros não conseguiram salvar-se com os botes de emergência. A cena retrata as personagens lutando à deriva.

Pode-se perceber alguns elementos de pintura religiosa pelo conceito e pela montagem dos personagens, que são retratados como consagrados, e até mártires.

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