O Mary Rose é o único sobrevivente dos navios de guerra Tudor do século XVI, e encontra-se em exposição atualmente no Portsmouth Historic Dockyard, depois de 437 anos no fundo do Solent.
Descoberto em 1965 por Alexander McKee, foi trazido à superfície em 1982.
Construído entre 1509 e 1511, foi um dos primeiros navios desenhados de origem para disparem artilharia pelos costados (bordadas).
Mas o Mary Rose marca também o abandono da construção naval em casco trincado, e a adoção do tabuado liso, mais adequado à instalação das portinholas que garantiam um casco sem vazamento.
O Mary Rose foi alvo de duas grandes reformas, uma em Portsmouth em 1527-28, e outra no Tâmisa por volta de 1536; suspeita-se que durante esta última foram adicionadas 700 t ao navio.
Após uma longa e bem sucedida carreira, o Mary Rose afundou-se acidentalmente em 1545.